Estudo: “A escolha dos doze discipulos” é um dos eventos mais significativos registrados no Novo Testamento. Esse momento marcou o início da formação dos líderes que seriam responsáveis por disseminar os ensinamentos de Jesus e estabelecer os fundamentos da Igreja primitiva. Antes de fazer essa escolha tão importante, Jesus demonstrou sua total dependência de Deus, buscando orientação divina em oração.

Conforme registrado em Lucas 6:12-13: “E aconteceu que naqueles dias subiu ao monte a orar, e passou a noite em oração a Deus. E, quando já era dia, chamou a si os seus discípulos, e escolheu doze deles, a quem também deu o nome de apóstolos.” (Lucas 6:12-13, ARC). Essa atitude de Jesus ressalta a seriedade dessa decisão e a importância de buscar a direção de Deus em momentos cruciais.

A escolha dos doze discípulos também possui um simbolismo profundo, remetendo às doze tribos de Israel. Isso indica que Jesus estava formando um novo Israel espiritual, baseado em Seus ensinamentos e na fé Nele como o Messias. Esses homens, vindos de diferentes origens e profissões, representavam a diversidade do povo de Deus e reforçam que o chamado de Cristo não se limita a uma única classe ou grupo social.

Além disso, essa escolha nos ensina sobre liderança e discipulado. Jesus chamou pessoas comuns para realizar uma missão extraordinária, demonstrando que Ele capacita aqueles que escolhe. No final do artigo, vamos relacionar esse tema com o significado do Salmo 37, que fala sobre confiar no Senhor e fazer o bem, enquanto Ele age em favor dos justos.

A Escolha dos Doze Discipulos Estudo
A Escolha dos Doze Discipulos Estudo

Porque Jesus escolheu os doze discípulos

Porque Jesus escolheu os doze discípulos é uma questão que reflete tanto o propósito espiritual quanto o simbolismo de sua missão. A escolha dos discípulos não foi um ato casual, mas um evento cuidadosamente planejado, fundamentado na oração e no propósito divino. Jesus selecionou homens comuns, mas com corações dispostos, para representar a diversidade do povo de Deus e realizar a grande missão de espalhar o evangelho.

Um dos motivos principais para a escolha dos doze discípulos está no simbolismo do número doze, que remete às doze tribos de Israel. Ao formar esse grupo, Jesus estava sinalizando a continuidade e o cumprimento das promessas de Deus ao povo de Israel, agora realizadas através do novo Israel espiritual, fundamentado em Sua vida, morte e ressurreição.

Além disso, em Marcos 3:14-15 está escrito: “E nomeou doze para que estivessem com ele, e os mandasse a pregar, e para que tivessem poder de curar as enfermidades e expulsar os demônios.” (Marcos 3:14-15, ARC). Essa passagem evidencia que Jesus escolheu os doze para estarem próximos a Ele, aprendendo diretamente com Seu exemplo, e para serem enviados ao mundo, pregando o evangelho e manifestando o poder de Deus.

Essa escolha também nos ensina que Deus vê além das capacidades humanas. Jesus escolheu pescadores, um coletor de impostos e outros homens com diferentes passados para mostrar que o chamado divino não depende de qualificações terrenas, mas da disposição de obedecer e seguir a vontade de Deus.

Quem eram os doze discípulos de Jesus

Quem eram os doze discípulos de Jesus é uma pergunta que nos leva a refletir sobre a diversidade e o propósito por trás da escolha desses homens. Eles foram chamados para estar próximos de Cristo, aprender diretamente com Ele e desempenhar um papel essencial na propagação do evangelho.

Os doze discípulos, também chamados de apóstolos, foram: Simão, chamado Pedro; André, irmão de Pedro; Tiago e João, filhos de Zebedeu; Filipe; Bartolomeu; Tomé; Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu; Simão, chamado Zelote; Judas, filho de Tiago; e Judas Iscariotes, que veio a traí-Lo. Cada um deles tinha uma história e uma personalidade distinta, mostrando que Jesus escolheu pessoas comuns para realizar uma missão extraordinária.

Pedro, por exemplo, era um pescador impulsivo que se tornou um dos líderes mais proeminentes da Igreja primitiva. Mateus, por outro lado, era um cobrador de impostos, alguém desprezado pelos judeus de sua época, mas transformado pela graça de Jesus. Judas Iscariotes, que traiu Jesus, nos ensina sobre a gravidade das escolhas e do livre-arbítrio.

Essa seleção nos revela que o chamado de Cristo não depende de nossas qualificações humanas, mas de nossa disposição em obedecer e seguir a vontade de Deus. Em Marcos 3:13-14, lemos: “E subiu ao monte, e chamou para si os que ele quis; e vieram a ele. E nomeou doze para que estivessem com ele, e os mandasse a pregar.” (Marcos 3:13-14, ARC). Esse versículo reforça que a escolha dos doze era parte de um plano maior, que transcendia as capacidades individuais e apontava para o propósito eterno de Deus.

A missão dos doze discípulos segundo a Bíblia

A missão dos doze discípulos segundo a Bíblia foi claramente definida por Jesus, com o objetivo de prepará-los para a propagação do evangelho e a edificação do Reino de Deus. Após a escolha dos doze, Jesus dedicou tempo para ensiná-los, moldando-os como líderes espirituais capazes de continuar Sua obra na Terra.

A principal missão dos discípulos era anunciar o arrependimento e o reino dos céus, como registrado em Mateus 10:7: “E, indo, pregai, dizendo: É chegado o reino dos céus.” (Mateus 10:7, ARC). Eles foram enviados de dois em dois, simbolizando a parceria no trabalho missionário e o testemunho diante do povo.

Além da pregação, Jesus conferiu aos discípulos autoridade espiritual, como descrito em Marcos 3:14-15: “E nomeou doze para que estivessem com ele, e os mandasse a pregar, e para que tivessem poder de curar as enfermidades e expulsar os demônios.” (Marcos 3:14-15, ARC). Essa autoridade os capacitou a realizar milagres e enfrentar desafios espirituais, fortalecendo a mensagem que compartilhavam.

Lições espirituais da escolha dos doze discípulos

A escolha dos doze discípulos estudo nos oferece lições espirituais profundas que se aplicam à nossa vida cristã. Ao selecionar homens comuns para realizar uma missão extraordinária, Jesus nos ensina sobre a soberania de Deus e Sua capacidade de transformar vidas para cumprir Seus propósitos eternos.

Uma das lições mais evidentes é que Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos. Como está escrito em Atos 4:13: “Então eles, vendo a ousadia de Pedro e João, e informados de que eram homens sem letras e indoutos, se maravilharam; e tinham conhecimento de que eles haviam estado com Jesus.” (Atos 4:13, ARC). Essa passagem destaca que o poder de Deus é revelado na simplicidade e obediência de Seus servos.

A relação com o Salmo 37 reforça essas lições, especialmente nos versículos 3 e 5: “Confia no Senhor e faze o bem; habitarás na terra e, verdadeiramente, serás alimentado. Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará.” (Salmos 37:3,5, ARC). Esse salmo nos chama a confiar no Senhor e seguir Seus caminhos, assim como os discípulos confiaram e obedeceram ao chamado de Jesus.

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