A expressão “Jerusalém, Jerusalém, que mata os profetas” traz à tona uma das mais profundas lamentações de Jesus, registradas nos Evangelhos. Esse clamor de Cristo revela o coração de Deus diante da constante rejeição de Jerusalém aos mensageiros divinos enviados para orientar e salvar o povo. O lamento de Jesus não é apenas uma dor pessoal, mas um reflexo de um padrão histórico de resistência, violência e desobediência por parte de Jerusalém. Nesta seção, exploraremos o significado profundo dessa expressão e como ela se conecta com a história de Jerusalém.

Jerusalém, ao longo da história bíblica, foi a cidade escolhida por Deus, mas também foi palco de muitos conflitos espirituais. A cidade se destacou não apenas por sua importância geográfica e religiosa, mas também pelo contínuo desprezo aos profetas enviados para falar em nome de Deus. Em diversas passagens do Antigo Testamento, vemos como os profetas, como Jeremias, Isaías e outros, foram rejeitados, perseguidos e até mortos pelo povo. Essa atitude de resistência chegou ao auge na época de Jesus, que lamenta o sofrimento dos profetas e a obstinação da cidade em não acolher as mensagens divinas.

Mateus 23:37 (ARC) nos traz essa famosa lamentação de Jesus:
“Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e tu não quiseste!”

Essa passagem destaca não apenas a violência contra os profetas, mas também o profundo desejo de proteção de Jesus para com o povo de Jerusalém. A comparação com a galinha que protege seus pintos reflete o amor de Deus, que sempre buscou cuidar de seu povo, mas que foi rejeitado repetidamente.

É importante notar que o clamor de Jesus vai além da lamentação; ele é um convite à reflexão sobre a resistência humana à vontade divina. Ao invés de acolher os profetas, Jerusalém preferiu seguir seus próprios caminhos, desconsiderando os avisos e orientações que poderiam levá-la à salvação. Esse padrão de rejeição é um tema recorrente na Bíblia e reflete uma dinâmica que, infelizmente, ainda se repete em muitas situações da vida cotidiana.

Nos próximos parágrafos, exploraremos como essa rejeição a Deus e aos Seus mensageiros não se limita a um evento do passado, mas continua a ter implicações profundas para a fé e a espiritualidade contemporâneas. E no final deste artigo, relacionaremos essa lamentação com o salmo 137 explicação que reflete o coração de Deus em relação ao Seu povo, demonstrando como a dor de Jerusalém também encontra paralelos nas orações e nos clamores dos salmos.

Jerusalém Jerusalém Que Mata os Profetas
Jerusalém Jerusalém Que Mata os Profetas

Jerusalém Que Matas os Profetas

A frase Jerusalém que matas os profetas é uma acusação grave e dolorosa feita por Jesus, que revela não apenas a hostilidade do povo de Jerusalém, mas também a resistência persistente ao chamado divino ao arrependimento. Ao longo da história bíblica, os profetas foram enviados por Deus para corrigir, advertir e guiar o povo, mas frequentemente encontraram oposição e rejeição. Jerusalém, a cidade que deveria ser um farol de luz e fé, tornou-se o palco de constante resistência aos mensageiros que falavam em nome do Senhor.

Desde os tempos do Antigo Testamento, vemos uma clara resistência de Jerusalém e do povo de Israel aos profetas. Um exemplo marcante disso é o profeta Jeremias, que, apesar de sua fidelidade a Deus, foi alvo de perseguições e ameaças por parte daqueles que se opunham à sua mensagem. A rejeição aos profetas não se limitava apenas ao seu conteúdo, mas também refletia a rejeição ao próprio Deus. Esse padrão de rejeição continuou ao longo das gerações e chegou ao seu ápice com o ministério de Jesus, que, como vimos em Mateus 23:37, lamentou profundamente o fato de Jerusalém rejeitar os profetas enviados a ela.

Lucas 13:34 (ARC) expressa de forma semelhante a dor de Jesus:
“Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e não quiseste?”

Neste versículo, vemos uma clara alusão à violência e ao tratamento cruel dado aos mensageiros de Deus. A frase “matar os profetas” é uma metáfora para a rejeição radical à mensagem divina, onde o povo não apenas se recusava a ouvir, mas também perseguia e destruía aqueles que vinham para alertá-los sobre os perigos da desobediência.

Essa rejeição aos profetas em Jerusalém foi uma tragédia espiritual com consequências profundas, não apenas para o povo daquela época, mas também para os cristãos que leram e ouviram essas palavras de Jesus ao longo da história. A cidade que deveria ser um exemplo de fé e fidelidade a Deus tornou-se um símbolo de resistência à palavra divina, e a rejeição aos profetas simboliza o afastamento do povo de seu propósito original, que era viver em comunhão com o Senhor.

É importante compreender que, ao rejeitar os profetas, Jerusalém estava rejeitando a própria oportunidade de salvação e redenção. Cada mensagem, cada aviso divino, era uma chance para o povo voltar-se para Deus e experimentar a transformação espiritual. No entanto, a cidade continuou a ignorar esses avisos, levando-se a consequências dramáticas, como a destruição do Templo de Jerusalém em 70 d.C., que representou um juízo divino sobre a persistente desobediência.

Neste contexto, a expressão “Jerusalém Jerusalém que mata os profetas” torna-se um reflexo da condição humana: a tendência de ignorar ou até mesmo rejeitar as mensagens que podem transformar vidas. E, assim como em Jerusalém, a rejeição de Deus e de Seus mensageiros continua a ser uma luta constante na história da humanidade.

No próximo parágrafo, continuaremos a explorar as implicações dessa rejeição e como ela é refletida em muitos aspectos da nossa vida cotidiana, convidando-nos a refletir sobre como reagimos ao chamado de Deus em nossas próprias vidas.

O Significado Profundo de “Quantas Vezes Quis Eu Juntar os Teus Filhos”

A expressão de Jesus, “Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas”, registrada em Mateus 23:37, reflete o profundo amor e desejo de proteção de Deus pelo Seu povo, em contraste com a dureza de coração de Jerusalém. Jesus lamenta a rejeição de Jerusalém, que se recusava a ouvir os profetas e, por consequência, afastava-se da oportunidade de experimentar a misericórdia e o cuidado divino. A frase, “Jerusalém, Jerusalém, que mata os profetas”, nos revela não apenas a tragédia histórica da cidade, mas também o anseio de Deus por restaurar a Sua relação com o Seu povo, mesmo diante de sua resistência.

Mateus 23:37 (ARC):
“Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e tu não quiseste!”

Esta metáfora de Jesus, comparando-se a uma galinha que deseja proteger seus pintos, transmite uma imagem poderosa de carinho, acolhimento e proteção. Assim como a galinha cobre seus filhotes com suas asas para protegê-los dos perigos, Deus desejava estender Seu amor e cuidado sobre Jerusalém. No entanto, a cidade, simbolizando o povo que ali habitava, se recusava a ser protegida. A resistência de Jerusalém à ação divina é um reflexo da resistência humana ao chamado de Deus para uma vida de arrependimento e transformação.

O gesto de “ajuntar os teus filhos” é uma oferta divina de cuidado, que sempre esteve disponível para aqueles que estavam dispostos a se arrepender e voltar-se para Deus. A comparação com a galinha também nos ensina sobre o coração protetor de Deus, que não apenas deseja corrigir, mas também acolher e dar segurança aos Seus filhos, mesmo depois de tantas rejeições. Isso mostra o desejo incansável de Deus em restaurar aqueles que se afastaram, mesmo quando sua obstinação parece insuperável.

Essa metáfora não é apenas um lamento sobre o passado, mas também um convite à reflexão. Quantas vezes, em nossa própria vida, rejeitamos ou ignoramos o cuidado e as orientações divinas? Assim como Jerusalém, podemos muitas vezes resistir à proteção de Deus, achando que podemos enfrentar as dificuldades da vida sozinhos, sem perceber que Ele deseja nos reunir sob Suas asas de amor e misericórdia.

A metáfora da galinha também fala sobre a vulnerabilidade. Os pintos, por mais que sejam pequenos e frágeis, encontram segurança e conforto sob as asas da mãe. Da mesma forma, Deus nos oferece um abrigo seguro, mas a escolha de estar sob Suas asas depende de nossa disposição em aceitá-lo. A dor de Jesus ao lamentar a rejeição de Jerusalém é a dor de um Deus que deseja salvar, mas cujas ofertas de salvação muitas vezes são recusadas.

Portanto, o significado profundo de “Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos” vai além de uma simples lamentação. É um grito de amor não correspondido, um apelo ao arrependimento e à reconciliação. Ele nos desafia a refletir sobre nossa própria disposição para acolher o cuidado e a proteção de Deus em nossas vidas.

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A História de Jerusalém e Sua Violência Contra os Profetas

A história de Jerusalém é marcada por momentos de grande reverência e, ao mesmo tempo, por episódios de profunda violência e rejeição. A cidade, que deveria ser o centro da adoração a Deus, tornou-se, ao longo dos séculos, um lugar onde os profetas enviados por Deus eram desprezados e, muitas vezes, mortos. A frase “Jerusalém, Jerusalém, que mata os profetas”, expressa com clareza essa realidade de resistência e hostilidade contra os mensageiros divinos, e nos convida a refletir sobre as atitudes de Jerusalém em relação à palavra de Deus.

Jerusalém Jerusalém que mata os profetas não é uma simples acusação; é um reflexo de uma história de violência contra aqueles que foram chamados para falar em nome de Deus. Durante os tempos do Antigo Testamento, o povo de Israel, especialmente em Jerusalém, estava frequentemente em guerra espiritual contra os profetas que Deus enviava. Esses mensageiros tinham a difícil tarefa de chamar o povo ao arrependimento, mas suas palavras muitas vezes eram ignoradas, ridicularizadas ou até mesmo atacadas. Os profetas Jeremias, Isaías e Ezequiel, por exemplo, enfrentaram grande oposição e sofrimento ao cumprir sua missão, e muitos de seus contemporâneos os rejeitaram com hostilidade.

A violência contra os profetas atingiu seu ápice em tempos de grandes crises para Israel. A resistência do povo aos alertas divinos levou a cidade de Jerusalém a sofrer grandes consequências, como a destruição do Primeiro Templo pelos babilônios em 586 a.C. Isso foi uma consequência direta da contínua desobediência do povo, que se afastou de Deus e se recusou a ouvir os profetas. Assim como o antigo Israel, Jerusalém se tornou sinônimo de rejeição à palavra de Deus, e a frase “Jerusalém que matas os profetas” carrega esse peso histórico de uma cidade marcada por um ciclo de violência espiritual.

Quando Jesus, em Mateus 23:37, lamenta sobre Jerusalém, Ele não está apenas falando de uma cidade física, mas de um coração endurecido que se recusava a aceitar a verdade revelada através dos profetas. A rejeição aos mensageiros de Deus não foi apenas uma característica do passado, mas algo que também se refletia nos tempos de Jesus. Ele, o maior de todos os profetas, também seria rejeitado pela mesma cidade que havia matado aqueles que vieram antes Dele.

Mateus 23:37 (ARC) nos traz essa lamentação:
“Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e tu não quiseste!”

Essa passagem revela a profunda dor de Jesus ao ver a cidade não só ignorando, mas rejeitando a mensagem de salvação e misericórdia que Ele trouxe. Ele, assim como os profetas anteriores, era mais uma vez rejeitado, e com isso, Jerusalém se distanciava cada vez mais da graça de Deus. A violência contra os profetas, seja no Antigo Testamento, seja no tempo de Jesus, reflete a dureza do coração humano, que muitas vezes prefere seguir seus próprios caminhos a ouvir as advertências de Deus.

Portanto, a história de Jerusalém e sua violência contra os profetas é um alerta sobre a tendência humana de resistir à vontade de Deus, seja por ignorância, seja por rebeldia. A rejeição dos profetas nos mostra como, ao longo da história, as gerações escolheram muitas vezes o caminho da destruição, ao invés de se arrepender e aceitar a mensagem de redenção. Essa história, embora antiga, ressoa até os dias de hoje, convidando-nos a refletir sobre como tratamos os mensageiros de Deus em nossas próprias vidas.

Consequências da Rejeição: O Destino de Jerusalém

A rejeição contínua de Jerusalém aos profetas e, por conseguinte, à mensagem divina, teve consequências trágicas que se desenrolaram ao longo da história. A cidade, que deveria ser um símbolo de fidelidade e santidade, tornou-se um lugar de dureza de coração, onde as palavras de advertência dos mensageiros de Deus eram constantemente ignoradas. A lamentação de Jesus em Mateus 23:37 — “Jerusalém, Jerusalém, que mata os profetas” — revela não apenas a dor de Cristo diante da rejeição do Seu povo, mas também o inevitável destino que aguardava a cidade por sua resistência à vontade de Deus.

Mateus 23:37 (ARC) nos recorda:
“Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e tu não quiseste!”

Esse lamento não se limitava apenas à rejeição dos profetas, mas também era um prenúncio das consequências futuras. A persistente desobediência de Jerusalém a Deus resultou em uma série de desastres, sendo o mais devastador a destruição do Templo em 70 d.C. pelas forças romanas, um evento que marcaria a cidade com um juízo divino sobre sua falta de arrependimento.

Essa destruição do Templo foi o cumprimento da profecia de que Jerusalém enfrentaria as consequências de sua recusa em se voltar para Deus. A cidade, que tinha sido escolhida para ser o centro espiritual e a morada de Deus, agora se tornava um símbolo de decadência e desolação. O povo que se afastava de Deus não só perdia a proteção divina, mas também experimentava os frutos amargos de sua própria obstinação.

Neste contexto, o Salmo 137 se torna especialmente relevante. Esse salmo expressa o lamento e a angústia do povo de Israel após o exílio babilônico, um evento que, assim como a destruição do Templo, foi uma consequência direta da rejeição de Deus e do abandono dos Seus caminhos. O salmo começa com uma recordação dolorosa de Jerusalém e termina com uma visão de vingança, refletindo a dor da perda e a destruição causada pela desobediência. O versículo 5 do Salmo 137 é um exemplo claro de como a cidade de Jerusalém foi marcada pela desolação:
“Se eu de ti me esquecer, ó Jerusalém, que se me desmembrem a minha destra!”

A conexão entre o lamento de Jesus e o Salmo 137 é visível: ambos falam de Jerusalém, uma cidade que, ao se afastar de Deus e rejeitar Seus mensageiros, acabou enfrentando as duras consequências dessa rejeição. O exílio babilônico e a destruição do Templo são reflexos do mesmo padrão de desobediência que Jesus lamentou em Seu tempo. Embora o salmo fale da tristeza de um povo em exílio, ele também reflete a amarga realidade de que a rejeição de Jerusalém aos profetas leva a perdas espirituais e físicas irreparáveis.

As consequências da rejeição de Jerusalém não são apenas históricas, mas espirituais, e nos convidam a refletir sobre nossas próprias atitudes. Como podemos estar resistindo às mensagens divinas em nossas vidas? A rejeição do amor e da proteção de Deus não é uma questão sem consequências. Jerusalém serve como um aviso claro de que a resistência ao chamado de Deus pode resultar em perda e destruição.

Portanto, o destino de Jerusalém, como Jesus profetizou, é uma lição para todos nós. As palavras de advertência de Deus não são meros avisos temporários, mas convites ao arrependimento e à reconciliação. Se não ouvirmos e respondemos a esse chamado, podemos também enfrentar as consequências de uma vida afastada de Deus.

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