A expressão do versiculo “terão dinheiro, mas não terão o que comprar” pode parecer, à primeira vista, um enigma. Mas, quando refletimos sobre ela à luz da Bíblia, vemos que ela carrega um ensinamento poderoso sobre a futilidade das riquezas materiais e a verdadeira fonte de segurança. Este versículo nos ensina que, em momentos de crise ou juízo divino, as riquezas que tanto valorizamos podem perder todo o seu poder e utilidade. Em um mundo onde a busca por dinheiro e bens materiais muitas vezes se torna uma obsessão, é fundamental entender que, sem a base sólida em Deus, nada é realmente duradouro.
Em Ezequiel 7:19 (ARC), encontramos um exemplo claro do que significa “terão dinheiro, mas não terão o que comprar”: “A sua prata lançarão pelas ruas, e o seu ouro será removido; nem a sua prata nem o seu ouro os poderá livrar no dia do furor do Senhor; não se fartarão nem se saciarão, porque foi a pedra de tropeço da sua iniquidade.” Essa passagem revela que, apesar de sua riqueza material, as pessoas não conseguirão usar seu ouro ou prata para escapar do juízo divino. A busca desenfreada pelas riquezas, sem um compromisso com os princípios de Deus, pode ser uma grande pedra de tropeço.
Além disso, a Bíblia nos ensina que as riquezas terrenas são passageiras e podem ser corroídas, como vemos em Mateus 6:19-21 (ARC): “Não ajunteis para vós outros tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem consomem, e onde os ladrões minam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam.” Aqui, Jesus nos exorta a não colocar nossa confiança nas riquezas terrenas, que são vulneráveis e transitórias. Em vez disso, devemos buscar os tesouros celestiais, que são eternos e imunes à destruição.
Essa reflexão nos leva a uma importante lição: as riquezas materiais podem ser um meio para atender necessidades, mas não são capazes de nos proporcionar a verdadeira segurança ou satisfação. Em tempos de adversidade, as posses materiais se tornam irrelevantes. Quando Deus chama para um julgamento, o que importa não é o que temos, mas o que somos em Cristo.
No final deste artigo, vamos explorar mais profundamente a relação entre este ensinamento bíblico e o Salmo 49 explicação, que também fala sobre a futilidade das riquezas quando comparadas ao eterno.

Terão Dinheiro Mas Não Terão o Que Comprar Versículo
Quando olhamos para o versículo “terão dinheiro, mas não terão o que comprar”, vemos claramente um alerta sobre a futilidade das riquezas materiais diante das questões eternas. A Bíblia não condena o possuir riquezas, mas nos ensina que elas não podem ser nosso principal foco ou fonte de segurança. O versículo “terão dinheiro mas não terão o que comprar” ilustra um cenário onde, mesmo com grandes riquezas, a verdadeira necessidade espiritual não pode ser atendida com bens materiais.
Em Ezequiel 7:19 (ARC), encontramos uma mensagem clara sobre o que acontece quando as pessoas confiam nas riquezas como sua única esperança: “A sua prata lançarão pelas ruas, e o seu ouro será removido; nem a sua prata nem o seu ouro os poderá livrar no dia do furor do Senhor; não se fartarão nem se saciarão, porque foi a pedra de tropeço da sua iniquidade.” Esse versículo explica que, quando o julgamento de Deus chega, as riquezas acumuladas não podem proteger as pessoas. Elas não terão valor algum para livrar alguém da justiça divina. O ouro e a prata, símbolos de riqueza e poder, se tornam inúteis, pois a verdadeira salvação não pode ser comprada.
Além disso, Apocalipse 18:11 (ARC) nos lembra da efemeridade das riquezas materiais em um contexto de destruição: “E sobre ela choram e lamentam os mercadores da terra; porque ninguém compra mais as suas mercadorias.” Esta passagem descreve a queda de Babilônia, simbolizando o fim de um sistema que viveu à sombra do materialismo. Os comerciantes, que antes se beneficiavam da venda de mercadorias, agora lamentam a perda de tudo. Nesse momento, suas riquezas não têm mais poder nem utilidade. Isso ilustra como, quando tudo for consumido, as riquezas não terão mais valor.
Esses versículos mostram que, ao contrário do que o mundo frequentemente nos ensina, as riquezas materiais não podem garantir a verdadeira felicidade ou segurança. Elas são passageiras e, quando confrontadas com a eternidade ou a justiça divina, não podem comprar o que realmente importa: a salvação e o favor de Deus. Por isso, devemos refletir sobre nossas prioridades e lembrar que, embora o dinheiro tenha um papel importante em nossas vidas, ele não deve ser nosso tesouro principal.
No próximo item, vamos explorar como as riquezas materiais podem ser um obstáculo para a busca dos verdadeiros tesouros celestiais, que são imunes à destruição.
Como o Acúmulo de Riquezas Não Pode Proteger o Homem
Quando refletimos sobre o versiculo “terão dinheiro, mas não terão o que comprar”, somos levados a uma importante verdade espiritual: o acúmulo de riquezas não pode proteger o homem dos desafios que a vida apresenta, muito menos da justiça de Deus. A Bíblia nos alerta repetidamente sobre os perigos de confiar nas riquezas como uma fonte de segurança. O dinheiro pode comprar muitas coisas no mundo físico, mas não pode salvar o ser humano das realidades espirituais e eternas.
Em Apocalipse 18:11 (ARC), vemos a descrição da queda de Babilônia, que é símbolo do materialismo desenfreado: “E sobre ela choram e lamentam os mercadores da terra; porque ninguém compra mais as suas mercadorias.” Aqui, a Bíblia nos mostra que, mesmo em uma civilização que possuía grande riqueza, tudo o que foi acumulado se torna inútil quando chega o fim. O acúmulo de bens materiais, que parecia ser uma garantia de estabilidade e sucesso, não tem poder para proteger ninguém quando o juízo de Deus se estabelece. O versículo “terão dinheiro mas não terão o que comprar” nos ensina que, quando confrontados com as realidades espirituais, as riquezas não têm valor.
Além disso, Ezequiel 7:19 (ARC) deixa claro que as riquezas materiais não podem livrar uma pessoa do juízo divino: “A sua prata lançarão pelas ruas, e o seu ouro será removido; nem a sua prata nem o seu ouro os poderá livrar no dia do furor do Senhor; não se fartarão nem se saciarão, porque foi a pedra de tropeço da sua iniquidade.” Esse versículo reforça que, apesar de toda a riqueza acumulada, o dinheiro não pode proteger a pessoa quando a ira de Deus se manifesta. Ao contrário, o apego excessivo às riquezas pode se tornar um obstáculo espiritual, levando à queda.
Essas passagens nos lembram que, por mais que o dinheiro tenha poder no mundo material, ele não pode nos proteger das consequências espirituais. Quando colocamos nossa confiança em bens materiais, deixamos de reconhecer que a verdadeira proteção vem de Deus, e não das riquezas que acumulamos. O acúmulo de riquezas pode nos proporcionar conforto temporário, mas ele não pode garantir nossa salvação nem nos proteger de uma vida sem propósito diante de Deus.
Agora, vamos refletir sobre como devemos focar nas riquezas espirituais, que são eternas e imunes ao desgaste do tempo.
A Verdadeira Segurança: Tesouros Espirituais
O versiculo “terão dinheiro, mas não terão o que comprar” nos desafia a refletir sobre onde realmente colocamos nossa confiança e segurança. Quando as riquezas materiais não podem nos livrar de dificuldades, o que é, então, a verdadeira segurança? A Bíblia nos ensina que os tesouros espirituais, que são eternos e imunes à destruição, devem ser nossa principal preocupação, pois somente eles oferecem a verdadeira proteção e satisfação.
Em Mateus 6:19-21 (ARC), Jesus nos orienta sobre onde devemos concentrar nossos esforços e desejos: “Não ajunteis para vós outros tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem consomem, e onde os ladrões minam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam.” Este versículo revela uma verdade fundamental: enquanto as riquezas terrenas podem ser destruídas, roubadas ou corrompidas, os tesouros espirituais, como a fé, o amor, a paz e a esperança em Deus, são imutáveis e oferecem segurança verdadeira.
Esse ensinamento é um contraste direto com a mensagem do versiculo “terão dinheiro, mas não terão o que comprar”, já que as riquezas materiais não têm o poder de garantir uma vida plena e segura diante dos desafios espirituais e existenciais que enfrentamos. O dinheiro pode fornecer coisas temporárias, mas somente os tesouros espirituais nos conectam com o que é eterno e duradouro. Quando buscamos esses tesouros, encontramos a verdadeira segurança, que não é influenciada pelas circunstâncias externas.
Ao buscar o Reino de Deus e sua justiça, e ao valorizar os princípios espirituais, estamos investindo em algo que não pode ser corroído pelo tempo ou pelas adversidades da vida. Em vez de gastar nossa vida buscando acumular bens materiais que podem falhar, somos chamados a acumular riquezas no céu, onde a verdadeira segurança está.
Em última análise, o versículo “terão dinheiro mas não terão o que comprar” nos chama a reavaliar nossas prioridades e a colocar nossa confiança em Deus e em Sua provisão, que são superiores a qualquer riqueza terrena. Ao focarmos nos tesouros espirituais, encontramos a verdadeira paz e segurança que nada neste mundo pode oferecer.
A Falta de Satisfação no Mundo das Riquezas
O versículo “terão dinheiro, mas não terão o que comprar” nos leva a refletir sobre a falácia de que as riquezas materiais podem trazer verdadeira satisfação. Muitas vezes, a busca incessante por bens materiais nos leva a uma sensação temporária de sucesso, mas, no fundo, há um vazio que não pode ser preenchido por dinheiro ou posses. A Bíblia deixa claro que o mundo das riquezas, por mais atraente que seja, não é capaz de nos dar a plenitude que só pode ser encontrada em Deus.
Em Salmo 49, encontramos uma poderosa mensagem sobre a insatisfação que acompanha a busca pelas riquezas. O salmo começa com um alerta sobre aqueles que confiam no seu dinheiro e nas suas posses, acreditando que essas coisas podem garantir sua segurança e felicidade. Em Salmo 49:6-7 (ARC), lemos: “Os que confiam nos seus bens, e se gloriam na multidão das suas riquezas, ninguém, de maneira alguma, poderá remir o seu irmão, nem dar a Deus o resgate dele.” Esse versículo revela que, mesmo acumulando riquezas em grande quantidade, nada disso pode nos salvar ou garantir uma paz duradoura. O dinheiro não tem o poder de redimir a alma ou de dar aquilo que realmente importa.
Assim como o versículo “terão dinheiro, mas não terão o que comprar”, o Salmo 49 nos ensina que, por mais que o homem acumule riquezas, ele nunca encontrará verdadeira satisfação nisso. Quando as dificuldades da vida chegam, quando a morte se aproxima, ou quando o juízo de Deus é estabelecido, as riquezas se tornam inúteis. Nenhuma quantia de ouro ou prata pode comprar o que é eterno. Isso se reflete claramente na ideia de que, no momento de crise ou julgamento, “terão dinheiro, mas não terão o que comprar”. Não há como comprar a verdadeira paz, a salvação ou um sentido profundo para a vida.
O Salmo continua a nos lembrar que as riquezas terrenas são efêmeras, e que nossa esperança deve estar em Deus, que é eterno e imutável. Em Salmo 49:15 (ARC), encontramos uma promessa poderosa: “Mas Deus remirá a minha alma da potestade do inferno, pois me tomará.” Essa passagem nos revela que, embora as riquezas materiais falhem em nos dar segurança, Deus tem o poder de nos resgatar e nos dar a verdadeira satisfação, que só pode ser encontrada em Sua presença.
Portanto, ao refletirmos sobre o versiculo “terão dinheiro, mas não terão o que comprar”, podemos ver que ele está diretamente relacionado com os ensinamentos do Salmo 49. Ambos nos alertam sobre a futilidade de buscar satisfação nas riquezas materiais e nos convidam a colocar nossa confiança em Deus, que é a única fonte de verdadeira satisfação e segurança.