As características de um evangelista são essenciais para o cumprimento do chamado de proclamar o Evangelho de Cristo. Um evangelista deve demonstrar qualidades que refletem a essência da sua missão: compartilhar as boas-novas com paixão, conhecimento e dependência de Deus. A responsabilidade desse ministério é grandiosa, exigindo dedicação, obediência à Palavra de Deus e uma vida transformada.
Uma das características fundamentais de um evangelista é o amor pelas almas perdidas. Esse amor o motiva a levar a mensagem da salvação a todos, independentemente das circunstâncias. Jesus, nosso maior exemplo de evangelista, declarou: “Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido” (Lucas 19:10, ARC). Esse versículo demonstra o coração compassivo de Cristo e serve como modelo para quem deseja cumprir este chamado.
Além disso, o evangelista deve possuir um profundo conhecimento da Bíblia. Manejar bem a Palavra da Verdade é indispensável para transmitir o Evangelho de forma eficaz e fiel às Escrituras. Conforme está escrito: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade” (2 Timóteo 2:15, ARC). Essa habilidade assegura que a mensagem proclamada seja clara, poderosa e centrada em Cristo.
Por fim, um evangelista também deve viver uma vida de oração constante e de comunhão com Deus. A oração fortalece sua fé, renova sua energia espiritual e o capacita a enfrentar os desafios do ministério. Como afirma a explicação do Salmo 37:5: “Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará” (ARC). Este versículo nos lembra que a confiança e a dependência de Deus são essenciais para o êxito na missão de evangelizar.
No final deste artigo, abordaremos como o Salmo 37 se relaciona com as características de um evangelista, reforçando a importância de viver em total dependência de Deus enquanto se compartilha o Evangelho.

Amor Pelas Almas Perdidas
Uma das principais características de um evangelista é o amor incondicional pelas almas perdidas. Este amor reflete a compaixão de Deus pela humanidade, que enviou Seu Filho Jesus Cristo ao mundo para salvar os pecadores. Sem esse amor, o evangelista carece da motivação espiritual necessária para se dedicar à missão de proclamar as boas-novas.
O próprio Jesus Cristo é o maior exemplo de compaixão pelas almas. Ele disse: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16, ARC). Essa passagem expressa o coração missionário de Deus e serve de inspiração para o evangelista, que é chamado a amar as pessoas como Cristo as amou.
Esse amor pelas almas perdidas deve se manifestar em ações concretas, como o desejo de alcançar os que ainda não conhecem a salvação. O apóstolo Paulo, reconhecendo a urgência dessa tarefa, declarou: “Ai de mim, se não anunciar o evangelho!” (1 Coríntios 9:16, ARC). Essa declaração revela o zelo e a responsabilidade que cada evangelista deve sentir em relação à sua missão.
Além disso, esse amor não faz acepção de pessoas. Ele ultrapassa barreiras culturais, sociais e geográficas, reconhecendo que todos são igualmente necessitados da graça de Deus. Como Jesus ensinou na parábola da ovelha perdida, o pastor deixa as noventa e nove no aprisco para buscar a que se perdeu, mostrando que cada alma tem um valor imensurável (Lucas 15:4-7, ARC).
Um evangelista comprometido não apenas ama as almas perdidas, mas também ora por elas e intercede continuamente por sua salvação. Esse amor genuíno é a força motriz para enfrentar desafios, superar rejeições e perseverar na proclamação do Evangelho.
Conhecimento e Manejo da Palavra de Deus
Entre as principais características de um evangelista, destaca-se o profundo conhecimento e manejo correto da Palavra de Deus. Sem um entendimento sólido das Escrituras, o evangelista não pode transmitir a mensagem do Evangelho de maneira clara, precisa e eficaz. A Bíblia é a fonte de autoridade para a proclamação da verdade, e o evangelista deve ser um mestre em usá-la com sabedoria e discernimento.
O apóstolo Paulo orientou Timóteo sobre a importância desse conhecimento, dizendo: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade” (2 Timóteo 2:15, ARC). Essa instrução não apenas enfatiza a necessidade de domínio das Escrituras, mas também a responsabilidade de interpretá-las corretamente para que o Evangelho seja proclamado com fidelidade.
Além disso, o evangelista deve ser capaz de responder a questionamentos e esclarecer dúvidas, apresentando razões bíblicas para a fé que prega. Como está escrito: “Antes, santificai ao Senhor Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós” (1 Pedro 3:15, ARC). Isso exige estudo diligente e uma vida de devoção à Palavra de Deus.
Outro aspecto essencial do manejo da Palavra é a aplicação prática das Escrituras na vida pessoal e no ministério. Um evangelista não deve apenas ensinar a Palavra, mas vivê-la, demonstrando coerência entre sua pregação e seu estilo de vida. Como Jesus declarou: “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus” (Mateus 5:16, ARC).
Por fim, o conhecimento bíblico capacita o evangelista a proclamar o Evangelho de forma inspirada pelo Espírito Santo, tocando o coração das pessoas e conduzindo-as ao arrependimento.
Dependência do Espírito Santo
Uma das mais importantes características de um evangelista é a sua total dependência do Espírito Santo. O ministério evangelístico não se baseia apenas em esforço humano ou habilidades naturais, mas na capacitação divina que vem através do Espírito de Deus. É Ele quem guia, fortalece e dá poder ao evangelista para cumprir sua missão.
Antes de sua ascensão, Jesus instruiu os discípulos sobre a importância dessa dependência: “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra” (Atos 1:8, ARC). Essa promessa evidencia que o evangelista só pode ser eficaz em seu chamado ao trabalhar em parceria com o Espírito Santo.
O Espírito Santo não apenas dá poder ao evangelista, mas também o capacita com sabedoria para discernir as necessidades espirituais das pessoas e apresentar a mensagem do Evangelho de maneira relevante. Conforme Jesus afirmou: “Mas, quando vier aquele Espírito da verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará o que há de vir” (João 16:13, ARC). Essa orientação divina é indispensável para que o evangelista conduza almas a Cristo.
Além disso, a dependência do Espírito Santo é evidenciada em uma vida de oração constante e de busca por comunhão com Deus. É na intimidade com o Espírito que o evangelista encontra força para perseverar diante de desafios e rejeições. Como Paulo escreveu: “Porque o reino de Deus não consiste em palavras, mas em poder” (1 Coríntios 4:20, ARC).
Outro aspecto fundamental dessa dependência é a humildade. O evangelista reconhece que todo fruto do seu ministério não é resultado de sua própria capacidade, mas da obra do Espírito Santo. Essa humildade garante que Deus seja glorificado em cada conversão e transformação.
Vida de Oração e Santidade
Entre as mais marcantes características de um evangelista, a vida de oração e santidade ocupa um lugar central. A oração é o alicerce do relacionamento com Deus e a fonte de poder espiritual para o cumprimento do ministério evangelístico. Além disso, a santidade é a demonstração prática de que o evangelista vive o que prega, refletindo o caráter de Cristo em todas as áreas da sua vida.
A oração constante é essencial para que o evangelista receba direção e força do Senhor. A Bíblia nos exorta: “Orai sem cessar” (1 Tessalonicenses 5:17, ARC). Este versículo evidencia que a comunhão com Deus através da oração deve ser uma prática contínua, pois é por meio dela que o evangelista encontra sabedoria, coragem e discernimento para pregar o Evangelho.
Além disso, a santidade é uma expressão visível do compromisso do evangelista com Deus. A Palavra de Deus declara: “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hebreus 12:14, ARC). Esse chamado à santidade é um lembrete de que o evangelista deve ser exemplo para os outros, tanto em palavras quanto em ações.
Uma vida de oração também reflete a confiança do evangelista na soberania de Deus. Por meio da intercessão, ele apresenta as almas perdidas ao Senhor, reconhecendo que apenas o Espírito Santo pode convencer o coração humano. Como está escrito: “Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará” (Salmo 37:5, ARC). Essa dependência demonstra fé na ação de Deus, mesmo em circunstâncias desafiadoras.
Finalmente, a santidade e a oração caminham juntas para sustentar o evangelista em sua jornada. Enquanto a oração fortalece o espírito, a santidade resplandece como um testemunho vivo do poder transformador do Evangelho. Essa união torna o evangelista não apenas um mensageiro das boas-novas, mas também um exemplo inspirador para aqueles que o ouvem.
No final do artigo, veremos como o Salmo 37 reforça a importância de confiar no Senhor e viver uma vida de oração e santidade como parte do ministério evangelístico.
Perseverança Diante de Desafios
Entre as características de um evangelista, a perseverança diante de desafios é indispensável. O ministério evangelístico frequentemente encontra barreiras, como rejeições, perseguições e até mesmo desânimo. No entanto, a fidelidade ao chamado de Deus exige resiliência e coragem, sustentadas pela confiança em Suas promessas e pela força que Ele concede.
Jesus advertiu seus seguidores sobre os desafios que enfrentariam, mas também os encorajou com uma promessa: “No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (João 16:33, ARC). Este versículo serve como um lembrete de que o evangelista deve olhar para Cristo como seu exemplo e fonte de força ao enfrentar adversidades.
A perseverança é fruto de uma fé inabalável na soberania de Deus. O evangelista sabe que, independentemente das circunstâncias, o Senhor está no controle de todas as coisas. Como o Salmo 37:5 declara: “Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará” (ARC). Esse versículo inspira o evangelista a manter sua confiança em Deus, mesmo quando os frutos do seu trabalho parecem demorados ou difíceis de alcançar.
Além disso, o evangelista deve lembrar que os desafios fazem parte de seu crescimento espiritual e de sua dependência contínua do Senhor. O apóstolo Paulo, ao refletir sobre suas próprias tribulações, afirmou: “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente” (2 Coríntios 4:17, ARC). Essa perspectiva permite que o evangelista veja as dificuldades como oportunidades para experimentar a graça e o poder de Deus.
A relação entre a perseverança e o Salmo 37 é evidente, pois o salmo encoraja o crente a confiar no Senhor em meio às adversidades. O versículo 7 afirma: “Descansa no Senhor e espera nele; não te indignes por causa daquele que prospera em seu caminho, por causa do homem que executa astutos intentos” (ARC). Esse descanso e paciência no Senhor capacitam o evangelista a continuar sua missão com fé e esperança.
Assim, a perseverança diante dos desafios não é apenas uma das características de um evangelista, mas também uma evidência de sua confiança no Deus que o chamou e o sustenta. Como o Salmo 37 ensina, entregar o caminho ao Senhor e confiar plenamente n’Ele é a chave para perseverar e triunfar em sua missão.