Quando Jesus foi apresentado no templo, Ele estava cumprindo um dos mais profundos mandamentos da Lei de Moisés. Segundo as Escrituras, todo primogênito masculino deveria ser consagrado ao Senhor, e a mãe deveria oferecer um sacrifício de purificação após o nascimento. Esse ato de obediência à Lei foi realizado por Maria e José, sem hesitação, o que mostra a fidelidade do casal em seguir as tradições judaicas.
A passagem bíblica que descreve esse momento está em Lucas 2:21-24:
“21 E, quando os oito dias foram cumpridos para circuncidar o menino, foi-lhe dado o nome de Jesus, que pelo anjo lhe fora posto antes de ser concebido. 22 E, cumprindo-se os dias da purificação, segundo a lei de Moisés, o levaram a Jerusalém, para o apresentarem ao Senhor, 23 (segundo o que está escrito na lei do Senhor: Todo macho primogênito será consagrado ao Senhor) 24 e para darem a oferta segundo o disposto na lei do Senhor: um par de rolas ou dois pombinhos.” (Lucas 2:21-24, Almeida Revista e Corrigida)
A importância desse momento vai além do simples cumprimento de um ritual. A apresentação de Jesus no templo também é um ato profético. Desde o Antigo Testamento, o Senhor havia prometido enviar o Messias que redimiria Israel. Nesse contexto, Jesus, embora ainda um bebê, já cumpria o papel de Salvador, conforme profetizado pelos profetas. Ele não apenas obedecia à Lei, mas também cumpria as Escrituras, revelando que Ele seria a resposta de Deus para a salvação de Israel e das nações.
A obediência de Jesus à Lei de Moisés, ao ser apresentado no templo, é um reflexo da perfeição com que Ele cumpriu toda a Lei. Ele não veio para abolir a Lei, mas para cumpri-la plenamente. Essa cena no templo, portanto, é uma antecipação do ministério de Jesus, que traria a verdadeira redenção não apenas pela Lei, mas pelo sacrifício de Sua vida.
No entanto, a apresentação de Jesus no templo também é um ponto de transição entre as antigas promessas de Deus e a nova aliança. Este evento simboliza a preparação do caminho para a revelação final do Messias, a saber, Jesus Cristo, que não seria apenas o Salvador de Israel, mas de toda a humanidade.
Ao refletirmos sobre o significado espiritual da apresentação de Jesus no templo, podemos relacionar essa ação com o Salmo 118, que celebra a fidelidade e a salvação que vêm do Senhor. No final deste artigo, iremos explicar como essa relação entre Jesus e o Salmo 118 explicação, se reflete no contexto do templo e da missão redentora de Cristo.

Com Quantos Dias Jesus Foi Apresentado no Templo
Com quantos dias jesus foi apresentado no templo? Quando refletimos sobre a apresentação de Jesus no templo, é crucial compreender a importância dos detalhes estabelecidos pela Lei de Moisés, especialmente a questão do tempo. A Lei ordenava que o menino fosse circuncidado no oitavo dia após o seu nascimento, um ritual fundamental para qualquer menino judeu. Após a circuncisão, que simbolizava a inclusão do menino na aliança de Deus com Israel, ele deveria ser apresentado ao Senhor no templo.
A passagem bíblica que relata essa fase do cumprimento da Lei está em Lucas 2:21:
“E, quando os oito dias foram cumpridos para circuncidar o menino, foi-lhe dado o nome de Jesus, que pelo anjo lhe fora posto antes de ser concebido.” (Lucas 2:21, Almeida Revista e Corrigida)
Esse versículo enfatiza que, após os oito dias, Maria e José levaram Jesus para cumprir o ritual de circuncisão, seguindo a Lei de Deus. A precisão dos dias é de grande importância, pois a circuncisão no oitavo dia não era apenas um rito cultural, mas uma expressão de obediência direta à vontade divina. Jesus, embora sendo o Filho de Deus, seguiu todos os preceitos da Lei de Moisés, mostrando desde cedo o seu compromisso com a missão de cumprir toda a vontade do Pai.
A obediência à Lei de Deus não foi algo opcional para Jesus; ao contrário, Ele foi totalmente submisso aos mandamentos que regulavam a vida de seu povo. Essa conformidade com os rituais do Antigo Testamento nos mostra que Jesus, ao ser apresentado no templo, estava não apenas cumprindo um requisito cerimonial, mas também alinhando sua vida ao plano redentor de Deus para a humanidade.
A questão de com quantos dias Jesus foi apresentado no templo, portanto, não é um simples detalhe temporal, mas uma demonstração da fidelidade de Jesus em cumprir, até nos menores aspectos, a vontade de Deus. Esse episódio nos ensina a importância de obedecer aos mandamentos de Deus em todas as circunstâncias, como Jesus fez desde seu nascimento.
O cumprimento rigoroso da Lei por Jesus nos aponta para a perfeição com que Ele vivenciaria sua missão de redenção. Ao ser apresentado no templo, Jesus estava cumprindo não apenas a Lei, mas também preparando o terreno para a revelação da Nova Aliança, a qual Ele, mais tarde, instituiria com seu sacrifício na cruz.
Essa lição de obediência é algo que podemos aplicar em nossas próprias vidas, refletindo sobre como seguimos a direção de Deus em cada passo, mesmo nos pequenos detalhes do nosso cotidiano.
A Revelação de Simeão e a Profecia sobre Jesus no Templo
Quando Jesus foi apresentado no templo, Ele não apenas cumpriu as exigências da Lei de Moisés, mas também iniciou a revelação de sua verdadeira identidade como o Messias. A cena no templo ganha uma profundidade espiritual única quando Simeão, um homem justo e devoto, reconhece em Jesus a salvação prometida por Deus. Esse momento foi uma verdadeira profecia sobre a missão de Jesus, e a sua revelação no templo se torna um marco na história da salvação.
A passagem bíblica que relata esse momento está em Lucas 2:29-32:
“29 Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo, segundo a tua palavra; 30 pois já os meus olhos viram a tua salvação, 31 a qual tu preparaste perante a face de todos os povos, 32 luz para alumiar as nações e para glória de teu povo Israel.” (Lucas 2:29-32, Almeida Revista e Corrigida)
Quando Simeão toma o menino nos braços, ele não vê apenas um bebê, mas o cumprimento de todas as promessas de Deus feitas ao povo de Israel. Ele declara que Jesus é a “salvação” preparada para todos os povos, simbolizando que a salvação não seria restrita apenas a Israel, mas se estenderia a todas as nações. Aprofundando essa visão, Simeão descreve Jesus como “luz para alumiar as nações”, destacando o papel universal de Cristo como o portador da luz divina para o mundo inteiro.
Esse momento é de grande significância, pois, embora Jesus tenha sido apresentado no templo de acordo com a tradição judaica, sua missão era global, transcendente às barreiras étnicas e geográficas. Simeão reconhece que a salvação que está diante dele não é apenas para um povo, mas para todos, judeus e gentios. Isso traz uma nova perspectiva sobre a missão de Jesus, ampliando a compreensão do seu papel de Salvador.
Além disso, a profecia de Simeão revela a glória de Israel em Jesus, pois Ele é o cumprimento da esperança de salvação que o povo de Israel aguardava há séculos. Ao ser apresentado no templo, Jesus começa a revelar o impacto espiritual que sua vinda traria: uma luz que iluminaria o caminho para todos os povos, incluindo os gentios.
A revelação de Simeão no templo reforça que a apresentação de Jesus no templo foi mais do que um simples ato de cumprimento da Lei. Ela marca o início da manifestação pública de Jesus como o Messias, a luz que viria para iluminar o mundo. Esse evento no templo nos ensina sobre o propósito de Jesus de trazer a salvação universal, uma missão que, desde o início, transcende qualquer limitação humana.
Assim, ao refletirmos sobre esse momento em que Jesus foi apresentado no templo, somos convidados a compreender que a sua missão não é apenas histórica, mas também espiritual, iluminando nossas vidas e nos guiando para a verdadeira salvação.
A Importância da Apresentação de Jesus no Templo para Maria e José
Quando Jesus foi apresentado no templo, Maria e José não estavam apenas cumprindo um requisito religioso. Eles estavam, na verdade, demonstrando uma profunda obediência a Deus, seguindo fielmente as instruções contidas na Lei de Moisés. Esse ato de obediência não foi meramente formal; ele refletiu a fé e a devoção do casal, que, apesar das dificuldades e incertezas em torno do nascimento de Jesus, seguiram os preceitos divinos com um coração dedicado.
A apresentação de Jesus no templo mostra claramente que Maria e José estavam comprometidos com a Palavra de Deus e dispostos a obedecer a cada detalhe das Escrituras. Isso fica claro em Lucas 2:22-24, que descreve o momento de obediência deles:
“22 E, cumprindo-se os dias da purificação, segundo a lei de Moisés, o levaram a Jerusalém, para o apresentarem ao Senhor, 23 (segundo o que está escrito na lei do Senhor: Todo macho primogênito será consagrado ao Senhor) 24 e para darem a oferta segundo o disposto na lei do Senhor: um par de rolas ou dois pombinhos.” (Lucas 2:22-24, Almeida Revista e Corrigida)
Esse trecho revela que a ação de Maria e José era mais do que um ato de conformidade social ou religiosa. Eles estavam cumprindo a Lei com um espírito de devoção a Deus, um gesto que manifesta sua confiança no plano divino. A obediência deles não era uma simples formalidade, mas uma expressão de sua fé no que Deus estava fazendo através de seu filho, Jesus, o Salvador do mundo.
A importância desse ato de obediência é dupla. Primeiramente, ele mostra que Jesus, mesmo desde o início de sua vida, estava completamente alinhado com o plano de Deus. Ele, sendo o Filho de Deus, estava sendo apresentado ao Senhor de acordo com as exigências da Lei, cumprindo com perfeição aquilo que era exigido de todos os homens. Em segundo lugar, a fidelidade de Maria e José à Palavra de Deus é um exemplo claro de como a obediência a Deus deve ser praticada, não como um peso, mas como uma resposta de fé e confiança no plano divino.
Assim, a apresentação de Jesus no templo se torna um modelo para todos os cristãos. A fé de Maria e José, expressa em sua obediência à Lei, é um lembrete de que, em nosso relacionamento com Deus, a obediência deve vir do coração, como um reflexo de nossa confiança em Seu plano soberano. Esse ato de obediência não foi apenas uma formalidade religiosa, mas uma demonstração de que a obediência à palavra de Deus está intrinsicamente ligada ao cumprimento do Seu propósito divino.
Portanto, ao refletirmos sobre a importância da apresentação de Jesus no templo, somos desafiados a viver com a mesma devoção e obediência de Maria e José, confiando em Deus e cumprindo Seus mandamentos com fé e diligência.
O Templo e a Primeira Manifestação Pública de Jesus
O templo de Jerusalém, mais do que um simples local de cumprimento da Lei de Moisés, se tornou o ponto de revelação de algo muito mais profundo: a manifestação do Messias. Quando Jesus foi apresentado no templo, Ele não estava apenas participando de um rito cerimonial, mas também começava a revelar ao mundo a razão de sua vinda. Esse evento foi a primeira manifestação pública de Jesus como o Salvador prometido, que traria a salvação não só para Israel, mas para todas as nações.
O templo era o centro da adoração e da expectativa messiânica para o povo judeu. Durante séculos, os judeus aguardavam a chegada do Messias, aquele que restauraria o reino de Israel. No entanto, a apresentação de Jesus no templo, aos oito dias de vida, foi um momento simbólico e profético que apontava para a transição entre o Antigo e o Novo Testamento. Jesus, o Messias, não seria apenas um libertador político para Israel, como muitos esperavam, mas Ele cumpriria a promessa de ser a “luz para iluminar as nações”, conforme Simeão profetizou.
A passagem bíblica de Lucas 2:29-32 reflete essa revelação:
“29 Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo, segundo a tua palavra; 30 pois já os meus olhos viram a tua salvação, 31 a qual tu preparaste perante a face de todos os povos, 32 luz para alumiar as nações e para glória de teu povo Israel.” (Lucas 2:29-32, Almeida Revista e Corrigida)
A revelação de Simeão, ao ver o menino Jesus no templo, traz à tona a conexão do Antigo Testamento com o Novo. O templo de Jerusalém, que antes era o centro de adoração e de espera pela redenção de Israel, agora se torna o local onde a salvação de Deus é plenamente revelada, não apenas para o povo de Israel, mas para todas as nações. Esse é o ponto de transição entre a antiga aliança, baseada na Lei, e a nova aliança, que seria estabelecida pelo sacrifício de Jesus.
Além disso, o Salmo 118, que mencionamos anteriormente, traz um vínculo profundo com essa revelação. O Salmo 118 celebra a salvação vinda do Senhor, e é um salmo de triunfo e exaltação à obra de Deus. A passagem que diz, “A pedra que os edificadores rejeitaram, essa foi posta como cabeça da esquina” (Salmo 118:22), faz referência à rejeição do Messias, mas também à sua vitória final. Ao ser apresentado no templo, Jesus é simbolicamente a “pedra angular” da nova aliança, aquela que foi rejeitada por muitos, mas que se torna a fundação de uma nova obra redentora.
Assim, ao olharmos para o templo e a apresentação de Jesus, vemos um momento em que o cumprimento das antigas promessas se encontra com a nova realidade da salvação universal. O templo, que representava a esperança de Israel, agora é o ponto de revelação do plano divino para toda a humanidade. A obra que começou com a obediência de Maria e José, seguindo a Lei, se transforma na missão global de Cristo, que vem para iluminar as nações e trazer a verdadeira salvação.
Neste contexto, o Salmo 118 nos lembra que Jesus, o Salvador, é a pedra que muitos rejeitaram, mas que, por meio da sua morte e ressurreição, se tornaria a fundação de uma nova vida para todos. A apresentação de Jesus no templo, portanto, é um símbolo dessa transição poderosa entre a velha e a nova aliança, um marco na história da salvação.