O relato bíblico da criação é um dos mais importantes para a fé cristã, pois revela a soberania e o poder de Deus ao formar todas as coisas. Saber O Que Deus Criou no Sétimo Dia é uma vontade de muitos cristãos. Durante seis dias, Deus criou os céus, a terra e tudo o que nela há, organizando cada detalhe com perfeição. No entanto, a Bíblia deixa claro o que Deus criou no sétimo dia: Ele não criou nada novo, mas descansou da obra que havia feito.
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A passagem que descreve esse momento está registrada em Gênesis 2:1-3 na versão Almeida Revista e Corrigida (ARC):
“Assim, os céus, a terra e todo o seu exército foram acabados. E havendo Deus acabado, no dia sétimo, a sua obra, que tinha feito, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra, que Deus criara e fizera.” (Gênesis 2:1-3 – ARC)
Ao terminar a criação, Deus não apenas cessou Seu trabalho, mas abençoou e santificou o sétimo dia, estabelecendo um princípio que seria seguido pelo povo de Israel e que carrega um profundo significado espiritual. O descanso de Deus não indica cansaço, pois Ele é onipotente, mas sim a conclusão e perfeição de Sua obra. Esse momento também serviu para marcar a importância do descanso e da adoração, algo essencial na vida cristã até hoje.
A relação do sétimo dia com a adoração e o descanso encontra eco nos Salmos, especialmente no Salmo 92, que é conhecido como “um cântico para o dia de sábado”. Esse salmo enfatiza a gratidão e o louvor ao Senhor por Suas obras maravilhosas, refletindo o reconhecimento de que tudo vem d’Ele. No final deste artigo, explicaremos mais detalhadamente essa conexão e como o descanso de Deus no sétimo dia se relaciona com esse salmo.
O que significa o descanso de Deus no sétimo dia?
Quando analisamos o relato da criação, percebemos que Deus concluiu Sua obra em seis dias e, no sétimo, Ele descansou. No entanto, o descanso de Deus no sétimo dia não significa que Ele tenha sentido fadiga ou necessidade de repouso, pois a Bíblia ensina que Deus é onipotente e não se cansa. O significado desse descanso está diretamente ligado à ideia de conclusão e santificação.
A Bíblia, na versão Almeida Revista e Corrigida (ARC), registra esse momento em Gênesis 2:1-3:
“Assim, os céus, a terra e todo o seu exército foram acabados. E havendo Deus acabado, no dia sétimo, a sua obra, que tinha feito, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra, que Deus criara e fizera.” (Gênesis 2:1-3 – ARC)
Esse trecho demonstra que o descanso de Deus foi uma pausa intencional, um ato simbólico de finalização. Além disso, Ele abençoou e santificou o sétimo dia, conferindo-lhe um caráter especial. Isso significa que Deus separou esse dia como um tempo de reflexão e adoração, um princípio que mais tarde seria incorporado ao mandamento do sábado para o povo de Israel.
O descanso de Deus no sétimo dia também serve como um modelo para a humanidade. Assim como Ele completou Sua obra e parou para santificar o dia, os seres humanos também são chamados a equilibrar trabalho e descanso, reconhecendo que tudo vem d’Ele. Esse princípio continua relevante, pois ensina a confiar em Deus e a dedicar tempo para a comunhão com Ele.
O sétimo dia e a santificação divina
No relato da criação, não apenas vemos o que Deus criou no sétimo dia, mas também percebemos que Ele conferiu a esse dia um significado especial. Diferente dos dias anteriores, nos quais Deus formou os céus, a terra e tudo que há neles, no sétimo dia Ele descansou, abençoou e santificou esse período, estabelecendo um princípio espiritual profundo.
A passagem bíblica que registra essa santificação está em Gênesis 2:3, conforme a versão Almeida Revista e Corrigida (ARC):
“E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra, que Deus criara e fizera.” (Gênesis 2:3 – ARC)
A santificação do sétimo dia significa que ele foi separado por Deus para um propósito especial. Esse conceito mais tarde se tornou parte da lei dada ao povo de Israel, quando o Senhor ordenou a guarda do sábado como um dia de descanso e adoração:
“Lembra-te do dia do sábado, para o santificar.” (Êxodo 20:8 – ARC)
O sábado, como foi instituído na lei mosaica, representava um tempo de cessação do trabalho e dedicação a Deus. O descanso no sétimo dia servia como um lembrete da criação e do pacto entre Deus e Seu povo. Ele também apontava para um descanso maior e espiritual, algo que foi posteriormente enfatizado no Novo Testamento como um símbolo do descanso que encontramos em Cristo.
A santificação do sétimo dia continua a ser um princípio importante, pois ensina sobre a necessidade de reconhecer Deus como Criador e dedicar tempo para adorá-Lo. O que Deus criou no sétimo dia não foi uma nova obra material, mas um modelo de descanso, um dia abençoado e separado para a comunhão com Ele.
O sétimo dia e seu significado para os cristãos
O que Deus criou no sétimo dia tem um significado profundo que vai além da criação física. No cristianismo, o descanso de Deus no sétimo dia é interpretado de diferentes maneiras, mas todas convergem para a importância do descanso e da adoração.
Para muitos cristãos, o sétimo dia representa a soberania de Deus sobre todas as coisas e o reconhecimento de que a vida não se resume ao trabalho, mas também à comunhão com Ele. No Antigo Testamento, o sábado foi instituído como um dia de descanso para o povo de Israel, conforme está escrito:
“Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra, mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas.” (Êxodo 20:9-10 – ARC)
Com a vinda de Cristo, muitos cristãos passaram a interpretar o descanso do sétimo dia como um símbolo do descanso espiritual que temos n’Ele. O próprio Jesus declarou que “o Filho do Homem até do sábado é Senhor” (Mateus 12:8 – ARC), demonstrando que o princípio do descanso divino não se limitava apenas a um dia específico, mas apontava para uma realidade maior.
Assim, dentro do cristianismo, há diferentes abordagens sobre a guarda do sétimo dia. Alguns grupos cristãos, como os adventistas do sétimo dia, mantêm a observância do sábado como um dia de descanso e adoração. Outros, no entanto, veem o domingo como o dia de celebração e culto, pois foi no primeiro dia da semana que Cristo ressuscitou. Independentemente da tradição seguida, o que Deus criou no sétimo dia continua a ensinar uma lição importante: a necessidade de descansar n’Ele, reconhecer Seu senhorio e dedicar tempo para estar em Sua presença.
O que podemos aprender com o sétimo dia da criação?
O que Deus criou no sétimo dia nos ensina lições valiosas sobre descanso, santificação e confiança em Deus. Em um mundo cada vez mais acelerado, onde o trabalho e as preocupações podem consumir a vida das pessoas, o exemplo divino do sétimo dia nos lembra da importância de equilibrar nossas atividades com momentos de comunhão e reflexão.
A Bíblia nos ensina que Deus abençoou e santificou o sétimo dia, destacando a necessidade de reservar um tempo para a espiritualidade. Isso não significa apenas parar de trabalhar, mas sim dedicar esse momento para estar mais perto de Deus, fortalecer a fé e renovar a mente e o coração.
Além disso, esse princípio se relaciona com o Salmo 92, o cântico para o dia de sábado, que exalta a fidelidade e as obras maravilhosas do Senhor:
“Bom é louvar ao Senhor e cantar louvores ao teu nome, ó Altíssimo, para de manhã anunciar a tua benignidade e, todas as noites, a tua fidelidade.” (Salmo 92:1-2 – ARC)
Esse salmo reforça que o sétimo dia não é apenas um dia de repouso, mas também de louvor e gratidão a Deus por Suas bênçãos. No final deste artigo, explicaremos mais detalhadamente como esse salmo se conecta com o descanso divino e o que ele ensina sobre confiar plenamente no Senhor.
Por fim, aprender com o que Deus criou no sétimo dia significa compreender que o descanso não é apenas uma necessidade física, mas um princípio espiritual. Deus nos convida a encontrar paz n’Ele, a valorizar momentos de reflexão e a confiar que Sua obra em nossa vida está completa e perfeita.