Desde o princípio, Deus organizou a criação em seis dias, estabelecendo a ordem perfeita para que a vida pudesse existir. No terceiro dia, Ele realizou uma obra essencial para a estrutura do mundo: separou as águas e fez surgir a terra seca, preparando o ambiente para a vida vegetal. Esse momento foi crucial, pois estabeleceu os continentes, os mares e a base para toda a biodiversidade que viria depois.

A Bíblia descreve esse ato da criação com as seguintes palavras:

“E disse Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar; e apareça a porção seca. E assim foi. E chamou Deus à porção seca Terra; e ao ajuntamento das águas chamou Mares; e viu Deus que era bom.” (Gênesis 1:9-10, ARC)

Aqui, percebemos que Deus, com sua autoridade soberana, organizou os elementos naturais, formando a distinção entre a terra firme e os mares. A criação da porção seca foi fundamental para que, logo em seguida, a vegetação fosse estabelecida, tornando a terra um ambiente propício para sustentar a vida.

Esse relato também nos lembra da soberania divina sobre todas as coisas. Assim como Deus ordenou que a terra surgisse em meio às águas, Ele tem poder para trazer ordem ao caos na vida daqueles que confiam Nele. Ao longo do artigo, exploraremos mais sobre esse evento e suas implicações.

No final, explicaremos a relação desse momento da criação com um salmo que reforça a grandeza de Deus sobre toda a terra.

A separação entre terra e águas segundo a Bíblia

No terceiro dia da criação, Deus ordenou que as águas fossem reunidas em um só lugar e que a terra seca aparecesse. Esse ato marcou um momento decisivo na formação do planeta, estabelecendo os mares e os continentes. Com essa separação, a terra tornou-se um ambiente pronto para sustentar a vida.

O que Deus fez no terceiro dia
O que Deus fez no terceiro dia

Além de definir a estrutura física do mundo, essa divisão foi essencial para o equilíbrio da natureza. A terra firme se tornou um local seguro para a habitação futura do ser humano e dos animais, enquanto os mares desempenhariam um papel fundamental no ciclo da água e na manutenção do clima.

Após organizar a terra e os mares, Deus deu uma nova ordem para completar essa etapa da criação:

“E disse: Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente esteja nela sobre a terra. E assim foi. E a terra produziu erva, erva dando semente conforme a sua espécie, e árvore frutífera, cuja semente está nela conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom.” (Gênesis 1:11-12, ARC)

Com essa ordem, Deus não apenas estabeleceu a vegetação, mas também garantiu que ela fosse capaz de se reproduzir por meio das sementes, perpetuando a vida. Esse detalhe demonstra o planejamento divino, onde cada criação foi feita para cumprir um propósito específico.

A separação entre terra e águas simboliza, ainda, o poder de Deus em transformar o caos em ordem. Ele preparou a base para toda a criação que viria nos dias seguintes, revelando Sua sabedoria e cuidado ao moldar um mundo perfeito para abrigar a vida.

O surgimento da vegetação: A vida começa na terra

No terceiro dia da criação, Deus não apenas separou a terra das águas, mas também ordenou que a terra começasse a produzir vida. Foi nesse momento que surgiram as plantas, as árvores e todos os tipos de vegetação que viriam a sustentar a vida no planeta. A partir dessa ordem divina, a terra tornou-se um ambiente fértil e preparado para receber os seres vivos que seriam criados posteriormente.

A Bíblia descreve esse acontecimento da seguinte maneira:

“E disse: Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente esteja nela sobre a terra. E assim foi. E a terra produziu erva, erva dando semente conforme a sua espécie, e árvore frutífera, cuja semente está nela conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom.” (Gênesis 1:11-12, ARC)

Nesse trecho, observamos que Deus não apenas criou as plantas, mas as fez de forma organizada, permitindo que cada espécie se reproduzisse por meio de suas sementes. Isso garantiu que a vegetação fosse permanente e capaz de sustentar tanto os animais quanto a humanidade no futuro.

O papel das plantas vai além da alimentação, pois elas são fundamentais para o equilíbrio do meio ambiente. Por meio da fotossíntese, elas produzem oxigênio, regulam o clima e contribuem para a manutenção da vida na terra. Esse planejamento perfeito demonstra como Deus organizou cada detalhe da criação de maneira sábia e intencional, preparando o mundo para ser um lugar habitável e autossustentável.

Dessa forma, o que Deus fez no terceiro dia foi essencial para toda a criação. A vegetação tornou-se um símbolo da provisão divina, mostrando que desde o princípio Deus cuidou para que houvesse alimento e recursos suficientes para os seres vivos que viriam a habitar o mundo.

A perfeição da criação: Tudo era bom

Após separar a terra das águas e fazer brotar a vegetação, Deus contemplou Sua obra e declarou que tudo era bom. Essa expressão, repetida em cada etapa da criação, demonstra que tudo o que Deus fez foi perfeito e planejado para cumprir um propósito específico. No terceiro dia, a formação dos continentes, dos mares e da vegetação estabeleceu a base necessária para a continuidade da vida na terra.

A Bíblia encerra esse momento com a seguinte afirmação:

“E foi a tarde e a manhã, o dia terceiro.” (Gênesis 1:13, ARC)

Essa declaração marca o fechamento do terceiro dia e reforça a ordem estabelecida por Deus. Ele criou um sistema equilibrado, onde cada elemento da natureza desempenha um papel fundamental. A separação entre terra e águas, a fertilidade do solo e o crescimento das plantas foram ações cuidadosamente planejadas para garantir que a criação fosse autossustentável e perfeita.

A expressão “E viu Deus que era bom” nos ensina que tudo o que Deus faz tem um propósito e é digno de admiração. Nada foi criado sem razão ou sem utilidade. Cada detalhe da criação reflete a sabedoria divina e demonstra Seu cuidado com toda a humanidade.

Ao analisarmos o que Deus fez no terceiro dia, percebemos que esse momento não foi apenas um ato de criação, mas um exemplo da perfeição e da bondade do Senhor. Tudo foi preparado para que a terra fosse um ambiente propício para a vida, mostrando que Deus é um Criador sábio, poderoso e amoroso.

O que podemos aprender com o terceiro dia da criação?

O relato bíblico sobre o que Deus fez no terceiro dia vai além da criação física do mundo. Ele nos ensina princípios espirituais profundos sobre a ordem, a provisão e a soberania divina. Assim como Deus separou a terra das águas e fez brotar a vegetação, Ele também transforma vidas, trazendo ordem ao caos e fertilidade ao solo árido do coração humano.

A terra fértil e produtiva simboliza aqueles que estão dispostos a receber a palavra de Deus e frutificar espiritualmente. Jesus usou essa mesma ideia na Parábola do Semeador, mostrando que a semente da Palavra de Deus cresce e dá frutos quando cai em um solo bem preparado (Mateus 13:8). Isso nos lembra que, assim como a terra foi criada para produzir vida, Deus deseja que os crentes sejam espiritualmente frutíferos, vivendo em obediência e gerando bons frutos para o Reino.

Essa verdade também se conecta com o Salmo 24, que foi citado anteriormente. Esse salmo declara:

“Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam.” (Salmo 24:1, ARC)

Esse versículo reforça que toda a criação pertence a Deus e foi feita por Ele para cumprir um propósito. A terra, os mares e toda a natureza foram criados para refletir a glória do Criador. Assim, o que Deus fez no terceiro dia nos lembra que Ele é soberano sobre todas as coisas e que devemos reconhecer Seu domínio sobre nossa vida.

Além disso, a forma como Deus preparou a terra antes da criação dos animais e do ser humano ensina que Ele sempre provê antes de pedir algo de nós. Antes de colocar Adão e Eva no Jardim do Éden, Deus já havia criado um ambiente perfeito para que eles vivessem. Isso nos dá segurança de que, em nossa caminhada cristã, Deus sempre proverá aquilo que precisamos para cumprir Seu propósito.

Portanto, o terceiro dia da criação não foi apenas um evento cósmico, mas uma poderosa lição espiritual. Ele nos ensina sobre a provisão divina, a importância da frutificação e a soberania de Deus sobre todas as coisas. Se confiarmos Nele, podemos ter a certeza de que nossa vida será um solo fértil para receber Suas bênçãos e produzir frutos que glorifiquem Seu nome.

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