Pessoas que semeiam discórdia são aquelas que, por suas palavras ou ações, causam divisão e desentendimento entre os indivíduos, especialmente dentro da comunidade de fé. A Bíblia é clara ao abordar esse comportamento, destacando que ele é profundamente reprovado por Deus. Quando alguém semeia discórdia, essa pessoa age com a intenção de provocar conflitos, muitas vezes criando um ambiente de desconfiança e separação entre os irmãos. Isso pode ocorrer por meio de fofocas, calúnias ou até mesmo falsas acusações.
Em Provérbios 6:16-19, encontramos uma passagem que descreve o que Deus abomina, e a semeadura de contendas entre irmãos está entre as ações mais detestadas:
“Estas seis coisas aborrece o SENHOR, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que maquina pensamentos viciosos, pés que se apressam a correr para o mal, testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos.” (Provérbios 6:16-19 – ARC)
Essa passagem evidencia que semear discórdia não é um comportamento leve aos olhos de Deus. Ele vê como um ato de extrema gravidade, pois divide o corpo de Cristo e enfraquece a união dos irmãos. Não é apenas uma questão de fazer mal a outras pessoas, mas também de prejudicar a saúde espiritual da comunidade. Quando as pessoas que semeiam discórdia agem dessa maneira, elas enfraquecem os laços que devem existir entre os membros do corpo de Cristo, prejudicando a harmonia e a paz que Deus deseja para Seu povo.
De maneira prática, pessoas que semeiam discórdia podem ser identificadas por suas atitudes que fomentam mal-entendidos, causam brigas ou geram divisões dentro da igreja, da família ou de qualquer outro grupo. A palavra de Deus nos instrui a buscar a paz e a unidade, pois a presença de divisões enfraquece a fé e a convivência em harmonia.
Ao longo deste artigo, vamos explorar como essas ações são reprovadas pela Bíblia e como podemos aprender a cultivar a paz, à luz das Escrituras, para evitar que a discórdia se propague entre nós. No final, faremos uma conexão especial com o Salmo 133 explicação, que celebra a beleza da unidade e nos ensina a importância de viver em harmonia com nossos irmãos.
Como a Bíblia vê as Pessoas que Semeiam Discórdia Entre Irmãos?
A Bíblia é clara e firme ao condenar aqueles que semeiam discórdia entre irmãos, destacando que esse comportamento é uma das ações mais abomináveis diante de Deus. O papel da unidade e da paz entre os membros da comunidade de fé é essencial, e semear divisões não é algo que Deus permita em Seu povo. Quando alguém semeia contendas, ele não está apenas criando desentendimentos temporários, mas enfraquecendo a própria estrutura espiritual e emocional da comunidade.
Em Provérbios 6:16-19, a palavra de Deus declara uma lista de atitudes que aborrecem o Senhor, entre as quais está o ato de semear discórdia entre irmãos:
“Estas seis coisas aborrece o SENHOR, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que maquina pensamentos viciosos, pés que se apressam a correr para o mal, testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos.” (Provérbios 6:16-19 – ARC)
Esta passagem nos revela que semear discórdia não é apenas uma falha moral, mas uma ofensa direta a Deus. A divisão entre irmãos destrói a comunhão e a paz que Ele tanto deseja em Suas igrejas. O semeador de discórdia é comparado com uma testemunha falsa e alguém que corre rapidamente para o mal, mostrando a seriedade desse pecado.
Além disso, em Efésios 4:3, Paulo nos exorta a fazer todo o possível para manter a unidade no corpo de Cristo, dizendo:
“Procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz.” (Efésios 4:3 – ARC)
Neste versículo, é enfatizada a importância de fazer todo o esforço para manter a paz e a unidade, contrastando diretamente com aqueles que buscam a divisão. A unidade no corpo de Cristo é vital para que a obra de Deus se manifeste plenamente em nosso meio, e qualquer tentativa de dividi-la vai contra o propósito divino.
A Bíblia também destaca que os semeadores de discórdia podem ser pessoas que atuam de maneira sutil, com palavras que parecem inofensivas, mas que têm o poder de criar desconfiança e desunião. Ao agir assim, essas pessoas colocam em risco o bom relacionamento entre os irmãos e prejudicam o testemunho da igreja perante o mundo.
Por isso, Deus nos chama à reflexão sobre como estamos lidando com nossas palavras e ações. Como seguidores de Cristo, devemos ser agentes de paz e reconciliação, em vez de agentes de discórdia. O papel de cada um de nós é fortalecer os laços da comunidade cristã, ao invés de rasgá-los com fofocas, maledicências ou críticas destrutivas.
A Bíblia é, portanto, muito clara: pessoas que semeiam discórdia entre irmãos não estão alinhadas com os princípios de Deus, e suas ações trazem danos espirituais profundos àqueles que convivem com elas. Este comportamento é desafiado pela Escritura, que nos instrui a buscar a paz e a unidade em todas as nossas relações.
As Consequências Espirituais de Semear Contendas
As consequências espirituais de semear contendas são profundas e graves. A Bíblia nos ensina que as ações daqueles que semeiam discórdia entre irmãos não são apenas prejudiciais às relações interpessoais, mas têm um impacto espiritual devastador. Esse comportamento vai contra os princípios de unidade e paz que Deus deseja para Seu povo, e quem o pratica acaba afastando-se da vontade divina.
Em Provérbios 6:16-19, já vimos como Deus abomina as ações daqueles que semeiam contendas:
“Estas seis coisas aborrece o SENHOR, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que maquina pensamentos viciosos, pés que se apressam a correr para o mal, testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos.” (Provérbios 6:16-19 – ARC)
Esta passagem revela que semear contendas é uma das ações mais graves aos olhos de Deus. Quando alguém age assim, não só afasta a paz e a harmonia entre os irmãos, mas também enfraquece seu próprio relacionamento com Deus. Deus abomina tal comportamento, pois ele destrói a unidade no corpo de Cristo, que é uma prioridade para o Senhor.
Além disso, semear discórdia pode resultar em sérios danos espirituais para a pessoa que pratica esse ato. Em Tiago 3:16, é dito:
“Onde há inveja e sentimento faccioso, aí há confusão e toda a obra perversa.” (Tiago 3:16 – ARC)
Este versículo enfatiza que onde há divisão e contenda, também há espaço para confusão e maldade. As pessoas que semeiam contendas criam um ambiente onde o mal pode prosperar, desviando a comunidade de Cristo da sua missão de viver em paz e harmonia.
Outro aspecto das consequências espirituais de semear contendas é que esse comportamento prejudica a obra de Deus. Jesus, em Mateus 5:9, nos ensina que os pacificadores são bem-aventurados, pois serão chamados filhos de Deus:
“Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.” (Mateus 5:9 – ARC)
Se semear discórdia é visto como uma atitude negativa, então, os que promovem a paz têm uma posição especial diante de Deus. Assim, ao semear contendas, a pessoa não só perde a oportunidade de ser chamada “filho de Deus”, mas também enfraquece a comunhão com os outros crentes e com Deus.
Além disso, aqueles que semeiam discórdia podem experimentar um bloqueio em suas próprias orações. Em 1 Pedro 3:7, encontramos uma advertência para os maridos, mas que pode ser aplicada de maneira mais ampla:
“Igualmente vós, maridos, convivendo com elas, segundo a sabedoria, dando honra à mulher, como à parte mais fraca, como coerdeira da graça da vida, para que não se interrompam as vossas orações.” (1 Pedro 3:7 – ARC)
Embora este versículo se refira aos maridos, o princípio de convivência em paz e harmonia pode ser ampliado para toda a comunidade cristã. Se semear contendas pode interromper a harmonia e a relação dentro de um lar, imaginem o impacto que pode ter em uma igreja ou em qualquer relacionamento onde as pessoas buscam a paz de Cristo.
Portanto, as consequências espirituais de semear contendas não são apenas temporárias ou superficiais. Elas afetam profundamente a vida espiritual, afastando a pessoa da vontade de Deus, prejudicando sua relação com outros crentes e bloqueando o fluxo de bênçãos e orações. A Bíblia nos adverte a evitar esse comportamento e, em vez disso, buscar a unidade, a paz e a reconciliação, que são os pilares do Reino de Deus.
Como Lidar com Pessoas que Semeiam Discórdia na Comunidade Cristã?
Lidar com pessoas que semeiam discórdia na comunidade cristã é um desafio que exige sabedoria, paciência e, acima de tudo, amor. A Bíblia nos ensina que devemos confrontar tais comportamentos de maneira cuidadosa e construtiva, com o objetivo de restaurar o relacionamento e promover a paz, sempre agindo de acordo com os princípios de Cristo.
Em Mateus 18:15-17, Jesus nos dá uma orientação clara sobre como lidar com conflitos e divisões dentro da comunidade cristã:
“Se o teu irmão pecar contra ti, vai e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, ganhaste a teu irmão. Mas, se não te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que, pela boca de duas ou três testemunhas, toda a palavra se estabeleça. E, se não os ouvir, diz-o à igreja; e, se também a igreja não ouvir, seja para ti como o gentio e o publicano.” (Mateus 18:15-17 – ARC)
Este ensino de Jesus destaca a importância de abordar diretamente aqueles que estão causando divisões. O primeiro passo é sempre procurar o indivíduo de maneira privada e pessoal, buscando o entendimento e a reconciliação. Se isso não resolver o problema, é aconselhável envolver outras pessoas de confiança para ajudar na mediação, garantindo que o conflito seja tratado com a devida seriedade. A restauração do relacionamento deve ser sempre o objetivo, não a condenação ou o afastamento.
Além disso, em Gálatas 6:1, Paulo nos orienta a lidar com o erro de outros com espírito de mansidão:
“Irmãos, se alguém for surpreendido em alguma falta, vós, que sois espirituais, restaurai-o com espírito de mansidão; olhando por ti mesmo, para que não sejas também tentado.” (Gálatas 6:1 – ARC)
A abordagem para lidar com pessoas que semeiam discórdia deve ser sempre feita com humildade e sensatez. O objetivo é restaurar, e não destruir, o relacionamento. A pessoa que confronta deve estar consciente de sua própria falibilidade e agir com humildade, para que não caia no mesmo erro de julgamento e orgulho.
Outro ponto importante é a atitude do cristão diante da perseverança no erro. Em Romanos 16:17, Paulo alerta sobre a necessidade de se afastar daqueles que de maneira constante e obstinada semeiam divisões:
“E rogo-vos, irmãos, que noteis os que causam divisões e escândalos, contrários à doutrina que aprendestes; e apartai-vos deles.” (Romanos 16:17 – ARC)
Quando as tentativas de restauração falham e uma pessoa continua semeando discórdia de forma persistente, a Bíblia nos orienta a nos afastarmos dela para preservar a paz na comunidade. Isso não significa condenar a pessoa, mas sim proteger a unidade do corpo de Cristo, que deve ser preservada a todo custo.
Por fim, é essencial que, mesmo quando confrontamos ou nos afastamos de alguém que semeia contendas, façamos isso com o desejo sincero de restaurar a pessoa. Não deve haver espaço para vingança ou rancor, mas sempre o desejo de que o outro se arrependa e seja restaurado à comunhão. O amor deve ser a base de todas as ações, porque, como lemos em 1 Coríntios 13:7, “O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” (1 Coríntios 13:7 – ARC).
Lidar com pessoas que semeiam discórdia não é fácil, mas é um chamado para exercermos paciência, sabedoria e amor cristão. A comunidade de fé é um corpo unido, e qualquer tentativa de divisão deve ser tratada com seriedade e de acordo com os ensinamentos bíblicos, sempre buscando a paz e a restauração.
A Importância da Paz e Unidade no Corpo de Cristo
A paz e a unidade no corpo de Cristo são essenciais para a saúde espiritual de toda a igreja. A Bíblia nos ensina que a harmonia entre os irmãos é um reflexo da própria vontade de Deus, que deseja que todos os seus filhos vivam em união. Quando as pessoas que semeiam discórdia causam divisões, elas rompem esse ideal de unidade que Deus estabeleceu para Seu povo. Por isso, é fundamental compreender a importância da paz e como ela fortalece a comunidade cristã.
Em Efésios 4:3, Paulo nos exorta a “Procurar guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz” (Efésios 4:3 – ARC). Esse versículo destaca que a unidade não é algo que acontece naturalmente, mas algo que devemos ativamente buscar e preservar. A paz é o vínculo que mantém todos os membros da igreja unidos em Cristo, e sem ela, o corpo de Cristo se fragmenta. A unidade é um princípio vital que reflete a própria natureza de Deus, pois Ele é um Deus de paz e ordem.
Quando pessoas que semeiam discórdia entram na comunidade, elas não apenas desestabilizam as relações entre os irmãos, mas também enfraquecem a fé e o testemunho da igreja. A Bíblia alerta sobre como essas divisões podem corromper a obra de Deus. Em 1 Coríntios 1:10, Paulo faz um apelo para que a igreja viva em unidade:
“Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que faleis todos a mesma coisa, e que não haja entre vós divisões; antes, sede perfeitos em um mesmo sentir e em um mesmo parecer.” (1 Coríntios 1:10 – ARC)
Este versículo reforça que a divisão dentro da igreja compromete a mensagem do evangelho. A unidade e a paz são fundamentais para que o testemunho da igreja seja eficaz e para que a obra de Deus seja realizada de maneira plena.
Esse ensinamento também está presente no Salmo 133, que, ao falar sobre a importância da unidade, descreve-a como uma bênção divina. O salmo diz:
“Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!” (Salmo 133:1 – ARC)
O salmista destaca que a unidade entre os irmãos é algo não apenas bom, mas também suave, ou seja, ela traz uma sensação de paz e tranquilidade para aqueles que a experimentam. Em seguida, ele compara essa união ao óleo precioso que desce sobre a cabeça de Aarão, simbolizando a unção de Deus. A unidade no corpo de Cristo é, portanto, uma manifestação da presença de Deus em nosso meio, uma bênção que fortalece a igreja e torna o relacionamento entre os irmãos mais profundo e frutífero.
Quando pessoas que semeiam discórdia tentam causar divisões, elas contrariam essa bênção. O Salmo 133 nos lembra que viver em união é um reflexo do próprio coração de Deus. A paz e a unidade que Ele deseja para Sua igreja não devem ser tomadas como algo trivial, mas como um valor que deve ser preservado a todo custo. A paz não significa apenas a ausência de conflito, mas a harmonia e a reconciliação verdadeira entre os irmãos, algo que deve ser constantemente cultivado.
A importância da paz e unidade no corpo de Cristo é central para o cumprimento da missão de Deus na terra. Quando vivemos em paz e harmonia, somos um reflexo do amor de Deus para com o mundo. As divisões, por outro lado, prejudicam o testemunho do evangelho e enfraquecem a obra de Deus. Por isso, devemos, como comunidade de fé, buscar a unidade e promover a paz, sempre lembrando que “onde há inveja e sentimento faccioso, aí há confusão e toda a obra perversa” (Tiago 3:16 – ARC).